Dados do Trabalho
Título
METODOS DE AVALIAÇAO E VALORAÇAO DO DANO ESTETICO
Introdução
A valoração de dano estético considera a repercussão de determinada sequela, seja ela estática (por exemplo, uma cicatriz) ou dinâmica (como claudicação e alterações na mímica facial), no que tange a deterioração da imagem pessoal em relação a si mesmo e/ou aos outros. O objetivo deste estudo é demonstrar como as tabelas podem auxiliar o médico perito na avaliação de dano estético.
Metodologia
Trata-se de uma revisão da literatura nas bases de dados científicos BIREME, PUBMED e LILACS.
Marco conceitual
Em muitos casos periciais, a avaliação do dano estético é baseada apenas em parâmetros subjetivos. Todavia, é de fundamental importância que o médico perito tenha conhecimento de todos os recursos científicos, os quais ele pode se basear para avaliar e quantificar o dano estético.
Resultados
O dano estético é considerado uma diminuição do patrimônio pessoal e moral. Diante dele, o indivíduo pode se sentir inutilizado e/ou deteriorado em relação a seu status prévio e ele pode ser afetado não só quanto a integridade psico-física, mas também com relação a aspectos econômicos, morais, familiares e laborais. Atualmente, a literatura médico legal dispõe de ferramentas que auxiliam na avaliação técnica de valoração do dano estético, como a escala proposta por Thierry e Nicourt, que o expressa através de uma escala quantitativa-descritiva de sete graus de gravidade crescente: Muito ligeiro ou muito leve (1/7); Ligeiro ou leve (2/7); Moderado (3/7); Médio (4/7); Considerável (5/7); Importante ou grave (6/7); e Muito importante ou muito grave (7/7). Desta forma, imputa-se maior coerência, homogeneidade e objetividade às avaliações, de modo a torná-las sempre o mais justas possível a despeito das interferências inerentes a fatores próprios do avaliado, como idade, sexo, profissão e alterações corpóreas pré existentes.
Considerações finais
A análise clínica é de fundamental importância na avaliação do dano estético, todavia a utilização escalas quantitativas torna a avaliação mais objetiva e padronizada, facilitando a análise do médico perito.
Bibliografia
1. Fernandes, Mário Marques et al. Validação de instrumento para análise do dano estético no Brasil. Saúde em Debate [online]. 2016, v. 40, n. 108 [Acessado 26 Julho 2021] , pp. 118-130. Disponível em:
2. Leal LPFF, Silva ER, Spina VPL, Borracini JA, Panza FT. Valoração Médico- Pericial do Dano Estético. Saúde, Ética & Justiça. 2017;22(1):41-9
Área
Dano Corporal
Autores
LAIS BARBOSA AMORIM, JEISE GABRIELE LEAL VIEIRA