Dados do Trabalho


Título do trabalho

COMPARAÇAO ENTRE HAGOS E FORÇA MUSCULAR ISOMETRICA DO LADO DOMINANTE EM HOMENS COM DOR NO QUADRIL INESPECIFICA: ESTUDO OBSERVACIONAL TRANSVERSAL

Introdução

A dor do quadril inespecífica é um amplo termo sobre a dor no quadril e na virilha, onde a mesma tem relação com diversos fatores, podendo afetar o desempenho funcional em determinadas demandas. As queixas podem estar relacionadas à dores intra-articular do quadril, e extra articulares, como tecidos miotendineos. Nessa condição, engloba características distintas de acordo com a localização das estruturas acometidas (THORBORG et al., 2018).

Objetivo

O objetivo principal foi correlacionar o escore de sintomas do HAGOS e com força isométrica de adutores de quadril do lado dominante em indivíduos sintomáticos.

Metologia

Homens ativos saudáveis, ou com dor no quadril inespecífica foram recrutados de outubro de 2021 até julho de 2022 através de infográfico eletrônico anunciado nas redes sociais. Os anúncios incluíam link de acesso e Qr-code para as pessoas registrarem o interesse em responder perguntas de triagem e dados sociodemográficos. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) com CAAE 42853720.0.0000.0118, e número do parecer de aprovação 4.631.512. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE), e a autorização para uso de imagens. Os menores de 18 anos, com consentimento dos pais e responsáveis. Os sujeitos eram livres para desistir em qualquer momento do estudo. A pesquisa foi realizada na PhysioQuality - Clínica de Fisioterapia, no Bairro Coral, em Lages- SC.

Resultados

Foram recrutados 26 indivíduos sintomáticos de acordo com os critérios de inclusão (média ± DP, idade, 25,63 ± 8,82). No grupo sintomático, observou-se a força máxima isométrica de adutores de quadril no lado dominante (média ± DP, força máxima isométrica, 14,64 Kgf ± 4,75). Na análise qualitativa através do HAGOS, no escore de sintomas notou-se (média ± DP, sintomas, 55,28 ± 13,62). Apresentou-se correlação entre força máxima isométrica de adutores de quadril com escore de sintomas (p=<0,01) e uma força de correlação moderada (r=0,48).

Discussão

A hipótese de que níveis elevados de escore de sintomas possa afetar na queda do desempenho de força muscular de adutores foi contraditória. Durante um estudo de 48 participantes, sendo 24 com histórico de dor na virilha e/ou quadril, avaliados por questionário autorrelatado e dinamômetro isométrico, observou-se que não existe grande correlação entre escore de sintomas com desempenho de força muscular isométrica de adutores (p=0,05), evidenciando que não apresenta essa correlação.(Rafn et al., 2015).

Conclusão

Há correlação positiva entre o escore de sintomas autorrelatados pelo HAGOS e força muscular isométrica em adutores de quadril do lado dominante em indivíduos com dor no quadril inespecífica, com força de correlação moderada.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

sintomas, dinamometria, dor no quadril.

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Instituições

Centro Universitário Unifacvest - Santa Catarina - Brasil

Autores

JOAO VITOR VARGAS GIURIOLO, Eduarda da Rocha , Joana Virgínia Zanin Rodrigues , Ana Beatriz de Campos Kramel, Guilherme Vinicius da Costa, Rodrigo Okubo , Matheus Oliveira Branco