Dados do Trabalho
Título do trabalho
AVALIAÇAO DA QUALIDADE DE VIDA SEXUAL EM MULHERES DISCENTES DO ENSINO SUPERIOR.
Introdução
A sexualidade baseia-se na autopercepção e experiências individuais e pode vir a ser impactada por fatores biopsicossociais, interferindo assim na boa qualidade de vida sexual e nas vivências das mulheres. O rastreamento das influências do ingresso ao Ensino Superior sob a qualidade de vida das discentes contribui para a tomada de decisão das Instituições de Ensino Superior (IES), visando ações de proteção, prevenção e promoção à saúde.
Objetivo
Avaliar a qualidade de vida sexual de mulheres discentes do Ensino Superior.
Metologia
Estudo observacional, de corte transversal, com abordagem quantitativa e amostra por conveniência com mulheres matriculadas em IES, maiores de 18 anos e com vida sexual ativa. Coletados em ambiente virtual, no período de 11 à 16 de novembro de 2022, com dados clínicos, sociodemográficos e estilo de vida por meio de questionário desenvolvido pelos autores e dados referentes à saúde sexual via Questionário Female Sexual Function Index, onde um resultado ≤ 26 indica pior qualidade de vida.
Resultados
A amostra foi composta por 79 mulheres em sua maioria solteiras 59,46% (n=45), na faixa etária de 18 a 30 anos 69,37% (n=77), sedentárias 39,24% (n=31), das quais 78,5% (n=62) apresentaram maior risco de disfunções sexuais onde os domínios de excitação, orgasmo e satisfação obtiveram maior escore. Desejo, lubrificação e dor também foram avaliados, porém não apresentaram impactos significativos.
Discussão
Mais de 70% das discentes participantes do estudo apresentavam pior qualidade de vida sexual, ainda, aquelas com faixa etária de até 30 anos, bem como sedentárias, também apresentam riscos elevados, o que também foi observado por Rosseto (2022), Araújo e Bandeira (2021) e por Silva e Damasceno (2019) em seus estudos. Esses pontos se relacionam pelo impacto da idade, prática de atividade física e gênero nos fatores biológicos, sociais, psíquicos e ambientais.
Conclusão
As discentes do Ensino Superior apresentaram pior qualidade de vida nesse estudo. Os fatores contribuintes: faixa etária entre 18 e 30 anos, estado civil solteiras, estudarem no turno da noite, etilistas sociais e sedentarismo, demonstrando assim a necessidade de intervenções eficazes para a prevenção de disfunções e promoção da saúde sexual por parte das IES, através de ações educativas, e ainda, sugere-se estudos futuros acerca da saúde sexual dessa população.
Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)
Sexualidade. Saúde sexual. Estudantes. Ensino superior.
Área
Estudo transversal (ou seccional)
Categoria
Fisioterapia em Saúde da Mulher
Instituições
Centro Universitário UniCuritba - Paraná - Brasil
Autores
ELISSA MACHADO DA SILVA, Giovana Azevedo, Rogério Silva Oliveira Junior, Talita Brasil, Bruna Izadora Thomé, Glenda Naila Souza