Dados do Trabalho


Título do trabalho

O USO DA TOXINA BOTULINICA NO CONTROLE DA ESPASTICIDADE EM PACIENTES POS ACIDENTE VASCULAR ENCEFALICO: REVISAO DE LITERATURA

Introdução

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é considerado uma doença grave, sendo dividido em hemorrágico ou isquêmico, sendo este último mais letal. Como sequela, esses pacientes podem apresentar na função motora rigidez e paresia espástica. Por conta disso, a injeção intramuscular da toxina botulínica tem como objetivo bloquear a transmissão sináptica e inibir o efeito da acetilcolina, levando a minimização, à curto prazo ou longo prazos, das crises espásticas e consequente melhora do quadro motor.

Objetivo

Compreender a utilização da toxina botulínica em pacientes espásticos pós acidente vascular encefálico.

Metologia

Estudo do tipo revisão de literatura, descritivo, sendo realizado em julho/2023, nas bases de dados: PubMed(4); BVS(3) com os descritores conforme os Decs: “stroke” e “Botulinum Toxins, Type A”; com o operador booleano AND. Foram selecionados, nos últimos 5 anos, ensaios clínicos, controlados e randomizados; sendo excluídos os de quaisquer revisões, relatos, fechados e pagos.

Resultados

Foram incluídos 6 estudos e excluído 1 por não se adequar com o tema abordado. Embora a toxina botulínica tenha resultado à curto prazo, a mesma depois de aplicada possibilita que o paciente consiga movimentar o membro espástico para uma reabilitação fisioterapêutica, resultando em possíveis ganhos; porém, após 3 ou 4 meses, a espasticidade pode retornar, mas do contrário, a Fisioterapia Neurofuncional pode auxiliar na funcionalidade.

Discussão

A toxina botulínica vem sendo utilizada logo após o AVE no tratamento da espasticidade, sendo aplicada no músculo preferível, associada à eletroestimulação, tem efeito na redução da resistência do movimento passivo, na melhora álgica e na preparação para o condicionamento físico. O efeito terapêutico é de duração de 4 a 6 semanas, podendo retornar gradualmente. É recomendável a reaplicação a cada dois meses, por não haver muitos benefícios clínico se aplicado a cada três meses.

Conclusão

Dessa forma, a toxina botulínica possui efeito somente à curto prazo, maximizando que ao longo do tempo a espasticidade retorna gradualmente, se fazendo necessário outras aplicações, pois tem como resultado positivo para o ganho funcional e aumento da marcha, que possibilita a realização de exercícios. Logo, torna-se uma terapia complementar ao paciente com sequelas do acidente vascular encefálico.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Acidente vascular encefálico; Toxina botulínica; Reabilitação; Espasticidade.

Área

Revisão bibliográfica

Instituições

Universidade da Amazônia - UNAMA - Pará - Brasil

Autores

AIANA DE CASTRO MAGNO, GEIZILETE MONTEIRO TEIXEIRA, GABRIELLE AMORIM NUNES, BRENDA BEATRIZ SILVA MONTEIRO