Dados do Trabalho


Título do trabalho

CONHECIMENTO E ADESAO DAS PRATICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES E SUA INFLUENCIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE ONCOLOGICO

Introdução

O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, sendo responsável por 9,6 milhões de mortes registradas em 2018 (OPAS, 2018).
No Brasil, em 2006, a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde, implementou ações e serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) para a prevenção, promoção e recuperação da saúde. São fundamentais para complementar os cuidados convencionais na assistência aos pacientes oncológicos.

Objetivo

Nesta contextualização, objetivou-se avaliar a influência do conhecimento e adesão das práticas integrativas complementares na qualidade de vida do paciente oncológico. A presente pesquisa teve como finalidade melhorar e ampliar conhecimentos sobre a saúde e a qualidade de vida, utilizando abordagens relacionadas às práticas complementares integrativas, em pacientes oncológicos.

Metologia

O estudo caracteriza-se por ser de finalidade aplicada, levantamento de dados, com objetivo exploratório e abordagem quantitativa – descritiva.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP URI/Erechim) sob o CAAE: 50880421.9.0000.5351. Trata-se de uma pesquisa anônima via Web questionário on-line. A pesquisa foi realizada no período de novembro de 2021 a janeiro de 2022 em 28 unidades hospitalares que compõem a Rede Estadual de Assistência em Oncologia do Rio Grande do Sul.

Resultados

De acordo com os objetivos da pesquisa, a amostra contou com 107 participantes com variação de idade entre 20 e 86 anos. Apontando 24 tipos de câncer.
Em relação as Práticas Integrativas Complementares, notou-se que os pacientes que faziam uso das terapias no momento da pesquisa, pontuando uma qualidade de vida referente a: média de Saúde Global: 71; Escala Funcional: 71; e Escala de Sintomas: 21,8; e os que não faziam uso: Saúde Global: 70,5; Escala Funcional: 71,2; e Escala de Sintomas: 25,1.

Discussão

É essencial os profissionais da saúde entenderem a necessidade e utilização da Medicina Complementar durante o tratamento convencional. Assim, é possível aconselhar eficientemente os pacientes, para encontram melhores opções terapêuticas de conforto e qualidade de vida. (Song et al, 2020). Na pesquisa fica evidente a não popularização, da PICs. Sua utilização e aplicação é restrita no sistema público de saúde, embora seja lei (PNPIC, Portaria MS No 971/2006). (BRASIL, 2006).

Conclusão

A partir da realização desta pesquisa pode-se concluir por meio dos resultados obtidos que a maioria dos pacientes oncológicos entrevistados desconhecem as PICs, porém parte dos participantes, as utilizam como estratégias para o enfrentamento do câncer. Notou-se um aumento relativo da qualidade de vida dos participantes que utilizavam as PICs durante o tratamento, levando em consideração um número menor de participantes em relação aos que não utilizavam.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Práticas Integrativas Complementares. Terapias Complementares. Assistência à Saúde. Qualidade de vida. Fisioterapia. Oncologia.

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Instituições

URI Campus de Erechim - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

ZEQUIELA CRISTIANE RUSSI, MAIRA BARROS RIBEIRO