Dados do Trabalho
Título do trabalho
PREVALENCIA DE INCONTINENCIA URINARIA EM MULHERES PRATICANTES DE ESPORTES COLETIVOS AMADORES E PROFISSIONAIS NO MUNICIPIO DE RIBEIRAO PRETO-SP
Introdução
O cenário atual caracteriza-se pelo encorajamento da participação feminina em jogos esportivos. Contudo, a orientação adequada é fundamental, pois a literatura aponta que as atividades de alto impacto e esforços físicos intensos são fortemente correlacionadas às disfunções do assoalho pélvico, em especial, a incontinência urinária. Nesse sentido, justifica-se a investigação da ocorrência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos para subsidiar ações preventivas.
Objetivo
Verificar a prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos amadores e profissionais no município de Ribeirão Preto-SP.
Metologia
Estudo transversal, no qual participou mulheres praticantes de esporte coletivo, amador e profissional, no município de Ribeirão Preto-SP, sendo estes: basquetebol, futebol, futsal, handebol e voleibol. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Barão de Mauá (Parecer 6.114.649, de 13/06/2023). A coleta de dados foi feita pelo autopreenchimento de um instrumento online, via Google Forms, com questões sobre o treinamento esportivo e a ocorrência de incontinência urinária.
Resultados
Participaram do estudo 68 mulheres praticantes de esporte coletivo, com idade média de 32,65 anos, sendo que 20% (n=14) treinavam mais de uma modalidade esportiva. Destas, 60% (n=41) apresentavam irregularidade menstrual e 35% (n=24) já tinham engravidado. A ocorrência de incontinência urinária foi relatada por 37% (n=25) da amostra e 4%(n=3) afirmaram ter a sensação de peso na vagina.
Discussão
Os esportes coletivos incluídos neste estudo, representados pelo basquetebol, futebol, futsal, handebol e voleibol, envolvem atividades características de corrida, salto e aterrissagem, que podem ser fatores desencadeadores da incontinência urinária. Esse fato pode justificar a prevalência considerável, ou seja, 37%, de atletas que autorrelataram apresentar episódios de perda involuntária de urina.
Conclusão
A prática de esportes coletivos que demandam alta carga e impacto associa-se à ocorrência de incontinência urinária, tornando-se essencial direcionar esforços e investir em estratégias preventivas e de reabilitação voltadas ao assoalho pélvico feminino no meio esportivo.
Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)
Esporte coletivo. Assoalho pélvico. Incontinência Urinária. Mulheres.
Área
Estudo transversal (ou seccional)
Categoria
Fisioterapia em Saúde da Mulher
Instituições
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ - São Paulo - Brasil
Autores
HELLEN MARIA FEITOZA DE ALMEIDA, RITA DE CÁSSIA SÁ ALVES, DAIANE MARTINS DA SILVA, MARIA CAROLINA CECILIO, MARIA EDUARDA LOPES E SOUSA, GABRIELA TAYNARA BATISTA CALDAS, ELAINE CRISTINE LEMES MATEUS DE VASCONCELOS