Dados do Trabalho


Título do trabalho

NIVEL DE DEPENDENCIA FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇAS NEUROLOGICAS EM ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPEUTICO

Introdução

Indivíduos com doenças neurológicas apresentam comprometimentos motores, sensoriais e/ou cognitivos que afetam o seu desempenho nas atividades de vida diária (AVDs) e podem provocar dependência e perda de autonomia.

Objetivo

Verificar o nível de independência funcional de pessoas com doenças neurológicas que são atendidos na clínica de Fisioterapia da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Metologia

Estudo transversal realizado na Clínica de Fisioterapia da UENP, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CAAE 38803320.6.0000.8123). Foi avaliado a funcionalidade de 20 pacientes de ambos os sexos acima de 18 anos com doenças neurológicas, através da Medida de Independência Funcional (MIF), a qual classifica a partir dos seus escore em assistência total (<18 pontos), dependência moderada (19–60 pontos), assistência mínima (61–103 pontos) e independência modificada/completa (104–126 pontos).

Resultados

A maioria apresentou independência completa (70%), seguido de dependência com assistência mínima (25%) e dependência moderada (5%). No domínio motor da MIF, o item "controle de esfíncteres" apresentou o maior número de sujeitos realizando de forma independente e os itens “marcha/cadeira de rodas” e "escadas" foram os que obtiveram menores escores, com média de 4 pontos. No domínio cognitivo obtiveram médias superiores a 6 pontos, com exceção do item “resolução de problemas”.

Discussão

Segundo o estudo de Rissetti et al. (2020) as maiores necessidades de assistência foram nos itens de locomoção, à medida que são atividades mais complexas, e independência no controle esfincteriano, o que corroborou com os resultados desse estudo. Enquanto, o maior índice de independência completa dos pacientes, pode ser explicado pelo acompanhamento fisioterapêutico, que aumentou o nível de independência desses indivíduos, como verificado também no estudo de Bisevac et al. (2022), ao qual com a reabilitação ambulatorial, promoveram a melhora da funcionalidade.

Conclusão

Os indivíduos com alterações neurológicas do presente estudo, foram classificadas, em sua maioria, com nível de independência modificada ou total, conseguindo realizar suas AVDs. O domínio motor foi o mais comprometido, necessitando de maior assistência, do que o domínio cognitivo. Verifica-se a importância em identificar os fatores limitadores e facilitadores nas tarefas de vida diária dessa população para promover maior independência funcional.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Independência Funcional; Doença Neurológica; Autonomia.

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Instituições

Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP - Paraná - Brasil

Autores

ANGELICA YUMI SAMBE, IGOR CALIXTO DA SILVA, LUCAS MATEUS CAMPOS BUENO, JOYCE KARLA MACHADO DA SILVA, CAMILA COSTA DE ARAUJO PELLIZZARI