Dados do Trabalho

Título do trabalho

EFETIVIDADE DA LIBERAÇAO MIOFASCIAL INSTRUMENTAL E A RELAÇAO DA PERCEPÇAO DOLOROSA EM INDIVIDUOS FISICAMENTE ATIVOS

Introdução

Um dos principais objetivos da fáscia é a transmissão de forças tensionais, sendo assim capaz de gerar compensações devido suas características quando encontradas no revestimento muscular, podendo gerar dor nestes casos. A síndrome da Dor Miofascial é uma das dores músculo-esqueléticas mais comuns, sendo uma alteração regional neuro músculo esquelética e pela presença de locais com um aumento de tensão muscular, principalmente em indivíduos ativos, podendo nestes casos utilizar a liberação miofascial instrumental, que utiliza equipamentos específicos para cada parte do corpo, liberando bandas de tensões presentes na fáscia.

Objetivo

Avaliar o efeito pré e pós Liberação Miofascial Instrumental, também denominada de Instrument Assist Soft Tissue Mobilization (IASTM) Conceito Gustavo Pilon®, em voluntários fisicamente ativos.

Metologia

Estudo transversal com voluntários fisicamente ativos (150 horas semanais de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa). submetidos a liberação miofascial no seu ponto de maior desconforto corporal. Foi realizada apenas uma aplicação da técnica, sendo avaliados antes e logo após a mesma. A avaliação da dor foi feita por meio do algômetro de pressão digital, modelo SC-A07, marca Científica Educacional e pela Escala Visual Analógica (EVA), que corresponde a escala subjetiva de dor. Após esta coleta, foi mostrada a escala de EVA aos voluntários, e perguntado qual a intensidade da dor naquele momento.

Resultados

Foram avaliados 14 voluntários com média de idade de 22±2,1 anos. Sendo que 7 (50%) dos mesmos apresentaram dor localizada no esqueleto axial e 7 (50%) no esqueleto apendicular. Quando coletado a média da algometria antes de executar a técnica, foi verificado o valor de 2963g e média 6 na EVA. Já após a aplicação da técnica, obteve-se média de 5430g e média 2 na EVA. Isso demonstra melhora de 2467g pela algometria e uma redução de 4 pontos na média da EVA.

Discussão

A técnica de Liberação Miofascial Instrumental apresentou resultados satisfatórios em relação à diferença em graus pré e pós intervenção, corroborando com o de estudo de Simatou et.al. (2020) em que foi utilizado a técnica de Liberação Miofascial Instrumental apresentando resultados estatisticamente significativos no aumento da flexibilidade (Silva et al., 2017) da articulação do quadril (p<0,05).

Conclusão

Pode-se inferir que a Liberação Miofascial Instrumental apresentou aumento da resistência à dor e redução da percepção subjetiva de dor nos voluntários avaliados, em apenas uma única sessão.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Liberação miofascial, retração muscular, dor, fisioterapia.