Dados do Trabalho


Título do trabalho

AVALIAÇAO DA FLEXIBILIDADE DA CADEIA POSTERO INFERIOR EM JOVENS ADULTOS ANTES E APOS A UTILIZAÇAO DA TERAPIA INSTRUMENTAL QUIROPRAXICA

Introdução

A Terapia Instrumental Quiropráxica (TIQ) baseia-se numa técnica capaz de analisar (através do Leg Checking) disfunções e corrigir as subluxações corporais, sendo esta a segunda técnica mais utilizada na quiropraxia. As disfunções biomecânicas são identificadas através de um protocolo capaz de isolar e identificar as áreas a serem corrigidas. Após a identificação, a correção é feita por meio de um instrumento mecânico (ponteira) projetado para fornecer um valor de correção pré determinado, capaz de gerar um feedback da correção interpretado pela disfunção neuro-articular, baseado no comprimento dos membros inferiores. Tais comprimentos podem estar alterados por algum tipo de encurtamento muscular, fraqueza e/ou quadro doloroso, em especial, em jovens adultos sedentários.

Objetivo

Avaliar a flexibilidade da cadeia póstero inferior (CPI) em jovens adultos antes e após a Terapia Instrumental Quiropráxica.

Metologia

Trata-se de um estudo prospectivo, série de casos, aplicada durante quatro semanas, identificando qual o tipo de perna com maior etiologia e quais as vértebras lombares que mais apresentam subluxações. A avaliação da CPI foi mensurada pelo banco de Wells; para a identificação das vértebras, a mensuração foi feita através do protocolo TIQ 1. Nove pacientes foram submetidos a quatro semanas consecutivas de atendimentos, na primeira semana (S1) e a quarta semana (S4), sendo que em S1 foi realizada a avaliação e primeira intervenção, seguida de mais uma duas intervenções na segunda e terceira semanas (S2 e S3); e em S4 aplicação da intervenção e posterior reavaliação, todos incluídos por conveniência conforme a disponibilidade das 4 semanas consecutivas. Os resultados foram expressos em média e desvio padrão, seguido do Teste T de Student (p<0,05).

Resultados

Foram avaliados 9 pacientes com média de idade de 20±1,8 anos. Sobre o protocolo Leg Checking, 55,6% apresentaram perna curta em Teste Básico 1 (TB1) e perna longa em Teste Básico 2 (TB2); 33,3% apresentaram perna curta em TB1 e perna curta em TB2; e 11,1% apresentaram em TB1 perna equilibrada. Quando comparado a pré avaliação em S1 com a pós avaliação em S4, obteve-se média de 26±7,2cm em S1 e média de 39±7,5cm em S4, com uma diferença de 13±5,2cm, com p = 0,00013, com valor estatisticamente significante.

Discussão

Em relação à manipulação vertebral e postura, no estudo dirigido por Boschi e Lima (2012), sobre efeitos da manipulação torácica na dor e amplitude de movimento da coluna cervical, verificou-se que a manipulação vertebral ocasiona melhora na mobilidade articular em todos os planos, fazendo assim com que aja uma resposta no sistema esquelético, neurológico e muscular, corroborando aos achados de nosso estudo.

Conclusão

Pode-se inferir que a utilização da Terapia Instrumental Quiropráxica apresentou melhora da flexibilidade da cadeia póstero inferior, que o tipo de perna mais encontrada nos jovens adultos foi Curta Longa e que todos apresentaram subluxações na segunda vértebra lombar.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Quiropraxia, Postura, Manipulação Vertebral, Fisioterapia.

Área

Série de casos

Categoria

Terapias Manipulativas

Instituições

Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

NELSON FRANCISCO SERRAO JUNIOR, Mauricio Coutinho Soares da Silva, Bruna Kuster Minuzzi, Alessandra Mônaco Rigatto, Márcio Luiz Tosi