Dados do Trabalho


Título do trabalho

FADIGA EM MULHERES COM SINDROME DA DOR POS-MASTECTOMIA: RESULTADOS PRELIMINARES

Introdução

A fadiga é um sintoma comum em pacientes oncológicos, ou seja, muitas pessoas que enfrentam o câncer experimentam uma sensação de cansaço extremo e debilitante. A fadiga relacionada ao câncer é diferente da fadiga comum, pois não é aliviada pelo repouso ou pelo sono adequado. A fadiga em pacientes oncológicos pode ter várias causas, sendo a mais comum decorrente do tratamento oncológico (quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia hormonal).

Objetivo

Avaliar a fadiga de mulheres com síndrome da dor pós mastectomia (SDPM).

Metologia

Estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado entre novembro de 2018 e novembro de 2019 com mulheres que realizaram mastectomia unilateral para o câncer de mama, há pelo menos 3 meses. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário sociodemográfico adaptado pelas autoras para delinear o perfil das mulheres e avaliar as características da dor. Os dados foram analisados através de estatística descritiva.

Resultados

Participaram do estudo 16 mulheres com SDPM (55,88 ± 9,42 anos de idade) sendo a maioria branca (93,75%), casada (68,75%) e com emprego formal (50%). Em relação a fadiga, 50% relatavam apresentar o sintoma. Dentre as mulheres que relatavam a fadiga, 25% apresentavam ao repouso, 62,5% aos esforços e 12,5% em ambas as situações. Quanto a intensidade da fadiga, 50% relatavam ser leve 37,5% moderada e 12,5% intensa. Ademais, 62,50% das mulheres que apresentavam fadiga praticavam atividade física.

Discussão

A ocorrência de fadiga na população de nosso estudo foi inferior a encontrada na literatura para pacientes oncológicos (80-90%) (BORGES, J. A. et al., 2018). Para lidar com a fadiga neste grupo de pacientes, é importante que os profissionais de saúde avaliem e tratem as causas subjacentes.

Conclusão

Algumas estratégias comuns para gerenciar a fadiga incluem: atividade física regular, alimentação saudável e balanceada, gerenciamento do estresse e apoio emocional. Além disso, a abordagem fisioterapêutica é de suma importância para a prevenção e tratamento da fadiga nesta população.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

FADIGA. DOR CRÔNICA. MASTECTOMIA

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Instituições

UFSM - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

ANDRESSA FONSECA BINOTTO, Camila Laís Menegazzi Giongo, Hedioneia Maria Foletto Pivetta, Sabrina Orlandi Barbieri, Melissa Medeiros Braz