Dados do Trabalho


Título do trabalho

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA PÓS PROSTATECTOMIA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO OESTE DO PARÁ: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução

O câncer de próstata ocupa a segunda posição entre os tipos mais frequentes de câncer, entre os homens, é o câncer mais incidente no país. Com isso, a Incontinência Urinária (IU) é uma das consequências clinicamente mais frequente no tratamento de pacientes com câncer de próstata. Assim sendo, a fisioterapia pélvica é considerada o padrão ouro de tratamento para as disfunções urinárias em geral, dada sua eficácia, relação custo- benefício e minimização de efeitos colaterais.

Objetivo

Descrever a experiência e importância da atuação fisioterapêutica de residentes do programa de Atenção ao Câncer na prática de incontinência urinária pós prostatectomia total.

Metologia

Relato de experiência, com caráter descritivo, sobre a atuação fisioterapêutica de residentes no Hospital de Referência no Oeste do Pará em junho/ 2023. O caso escolhido foi do paciente R.B. 72 anos, com CA de próstata e perda urinária pós prostatectomia. Para a prática baseada em evidência, foi feito também uma análise na literatura, com os descritores “Fisioterapia/Physical Therapy”, “Prostatectomia/Prostatectomy” e “Incontinência urinária/Urinary Incontinence” com o operador booleano AND.

Resultados

No mês de junho, foram realizadas 10 sessões, sendo que na avaliação inicial foi feito o Ped-Test para incontinência urinária (4g de perda-IU leve) força com grau 3 e pouca conscientização pélvica. O protocolo foi regido por: fortalecimento do assoalho pélvico- tanto de forma isolada como associada à funcionalidade-eletroestimulação do nervo tibial posterior (15 min) e orientações de reeducação comportamental. Ao final, apresentou 1g de perda (sem IU), força de 5 e boa conscientização pélvica.

Discussão

A IU de esforço é um sintoma comum após a realização da prostatectomia, podendo variar conforme a técnica cirúrgica. O que pode gerar malefícios na qualidade de vida do indivíduo oncológico, sendo por isso oportuno a atuação fisioterapêutica, como apresentado nesse estudo, pois além de proporcionar uma maior independência as suas AVD’s, proporciona um melhor convívio social, visto que muitas vezes esses pacientes se isolam pelo constrangimento da perda urinária ou também vestem roupas escuras.

Conclusão

Levando-se em consideração o que foi observado, a atuação fisioterapêutica, sobretudo a fisioterapia pélvica, na incontinência urinária de esforço pós prostatectomia, maximiza a conscientização pélvica e fortalecimento do assoalho pélvico. Por consequência, diminui a poliúria, abandono e/ou diminuição do uso de fraldas e consequentemente melhora da qualidade de vida. Por isso, a prática dos fisioterapeutas residentes torna-se fundamental aos pacientes com queixas urinárias pós prostatectomia.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Incontinência Urinária; Prostatectomia; Fisioterapia pélvica; Oncologia.

Área

Relato de caso / estudo de caso

Instituições

UNIESAMAZ - Pará - Brasil

Autores

IASMIN FONSECA LISBOA, LÍDIA FERREIRA DA SILVA, CARLOS EDUARDO DO AMARAL PAIVA, PATRÍCIA VITÓRIA DE SOUZA MACIEL, BRENDA BEATRIZ SILVA MONTEIRO