Dados do Trabalho


Título do trabalho

OS EFEITOS DA REALIDADE VIRTUAL COMO TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO EM PACIENTES COM ESCLEROSE MULTIPLA: UMA REVISAO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Introdução

A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica neurodegenerativa do sistema nervoso central (Mey, 2023), que pode levar a limitações nas atividades de vida diária, reduzindo a autonomia e independência. A fisioterapia utiliza a realidade virtual (RV) para propiciar a interação dos pacientes com os softwares em ambientes realistas, dinâmicos e controlados, atuando no movimento corporal tridimensional, podendo gerar resultados grandiosos na funcionalidade (Thomas et al., 2017)

Objetivo

Analisar os efeitos da realidade virtual como tratamento fisioterapêutico em pacientes com esclerose múltipla.

Metologia

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que explorou dados qualitativos e quantitativos. Neste estudo, foi feita uma busca nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, PEDro, Lilacs, IBECS e Scielo. Utilizou-se a estratégia PICO para elaborar a questão de pesquisa e incluíram-se estudos com texto completo grátis, publicados no período de 2013 a 2023, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, estando relacionados com a temática.

Resultados

O estudo incluiu cinco artigos. Embora mais pesquisas sejam necessárias, este estudo forneceu evidências de que a utilização da RV para a população com EM pode melhorar a autonomia e independência nas atividades de vida diária, consequentemente, melhorando a tontura, o equilíbrio, fadiga e a velocidade da marcha, demostrando que a apresentação imersiva de um cenário virtual leva a uma maior qualidade de vida em pacientes com EM.

Discussão

Segundo Galperin et al. (2022) e importante apoiar a ideia do treino de marcha em esteiras com ou sem RV para melhora da atividade aeróbica, mas bem, com a adição da RV que maximiza a dinâmica da atividade, trazendo ganhos nas funções motoras e cognitivas. Observou-se ainda que a interação com os dispositivos de RV influencia diretamente na motivação, como mostra Winter et al (2021) a relação da imersão com atividades funcionais e proporcional a satisfação dos pacientes testados.

Conclusão

O tratamento baseado em RV em pacientes com esclerose múltipla é de grande relevância para a maximização e complementação do tratamento convencional para que tenha efeitos positivos na reabilitação de déficits do equilíbrio, marcha, fadiga e na qualidade de vida. Contudo a aplicação da RV deve ser avaliada de individuo para individuo, analisando sua queixa principal de funcionalidade associada com as atividades e participação do mesmo.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Realidade virtual, esclerose múltipla, fisioterapia

Área

Revisão bibliográfica

Instituições

Unifasar (Centro Universitário Santa Rita) - Minas Gerais - Brasil

Autores

LUCAS MANOEL SANTOS VALENTIM, Maria Cecília TELES