Dados do Trabalho


Título do trabalho

As percepções dos fisioterapeutas quanto aos tratamentos de pessoas autistas

Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) consiste em um conjunto de características que afetam o neurodesenvolvimento de forma a prejudicar principalmente aspectos de interações sociais e comportamentais. A complexidade do TEA e suas manifestações clínicas, geram demandas específicas de cuidado.

Objetivo

Analisar as percepções dos fisioterapeutas quanto aos tratamentos de pessoas autistas para melhorar as interações sociais e comportamentais.

Metologia

Pesquisa básica, de análise qualitativa, financiada por CNPq/ PIBIC/FAPESC e aprovada no Cep no parecer 5.395.458. Realizada na UNIVALI, os participantes foram fisioterapeutas do CER II e professores do Curso de Fisioterapia que prestam assistência as pessoas com diagnóstico de TEA. Vinhetas e entrevistas foram realizadas em sala reservadas, gravadas e transcritas. As questões da entrevista foram sobre a influência do ambiente no desenvolvimento da criança com autismo e a medicalização associadas as terapias multiprofissionais. Os fisioterapeutas foram representados pela letra F seguido de numerais.

Resultados

Participaram do estudo 05 fisioterapeutas que após a análise temática dos dados emergiram as categorias e suas falas: 1) Influência do ambiente adequado melhorar as habilidades dos autistas: “… Quanto mais favorável for o ambiente, melhor serão as respostas dessa criança” (F3). 2) A equipe multiprofissional associado a medicalização potencializa as habilidades do autista: “… Existe uma necessidade de uma interação em muitos casos tanto o uso da medicação quanto a mudança do ambiente. Soma-se os fatores para um melhor resultado. Às vezes apostar numa única forma de tratamento não vai trazer um resultado tão promissor, tão importante...” (F3).

Discussão

Atualmente, o profissional de fisioterapia atua diretamente em funções determinantes para a vida da criança e adolescente com autismo; e até mesmo adultos. É importante ressaltar que quanto antes o tratamento iniciar, maiores são as chances de uma evolução bem-sucedida existir. O envolvimento entre equipe de profissionais, família, escola e a pessoa autista fornecem ferramentas para a construção de habilidades sociais e físicas.

Conclusão

Um ambiente estruturado e a atenção de uma equipe especializada são fatores que proporcionam uma melhora nas interações sociais e comportamentais e consequentemente na qualidade de vida das pessoas autistas.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Autismo, neuroepigenética, saúde.

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Instituições

Universidade do Vale do Itajaí- Univali - Santa Catarina - Brasil

Autores

AMANDA FRENSCH, FABÍOLA HERMES CHESANI , CARINA NUNES BOSSARDI , JULIANA VIEIRA DE ARAÚJO SANDRI