Dados do Trabalho

Título do trabalho

EFICACIA DA REALIDADE VIRTUAL NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO UMA REVISAO BIBLIOGRAFICA

Introdução

O Transtorno De Espectro do Autismo (TEA) é classificado como um déficit no neurodesenvolvimento, afetando a comunicação e interação social, além disso, pode apresentar outras sintomatologias, como a hiperatividade ou falta de atenção. Possui uma alta prevalência, afetando 1 em cada 160 crianças. Várias são as alternativas de tratamentos utilizados com indivíduos diagnosticados com TEA, nos últimos anos a realidade virtual (RV), vem surgindo como um método eficaz de intervenção na área da saúde.

Objetivo

Analisar através de revisão bibliográfica sobre a eficácia da utilização da realidade virtual no tratamento de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo.

Metologia

Para a pesquisa de dados realizou-se uma pesquisa nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e PubMed. Na pesquisa de dados foram utilizados de forma associada os descritores “Espetro do autismo”, “Realidade Virtual” e “Reabilitação Neuropediatra”. Os critérios de seleção dos artigos foram na língua portuguesa, inglesa ou espanhola, publicados entre 2018 e 2023, que aborde a fisioterapia em pacientes autistas.

Resultados

Para a pesquisa foram revisados 13 artigos, porém apenas 11 apresentaram a relação da Fisioterapia associada a Realidade Virtual, entre eles, 1 artigo afirma que a RV associada a fisioterapia não apresentou diferença no tratamento do TEA, os demais 12 artigos informam que a fisioterapia associada à RV apresenta uma melhora no desenvolvimento neuropsicomotor e nas habilidades sociais.

Discussão

Com base nos artigos analisados, foi possível perceber que a realidade virtual é um ótimo coadjuvante no tratamento de TEA, tendo em vista que a modalidade ajuda na progressão do desenvolvimento neuropsicomotor e nas interações sociais, implementando o indivíduo com TEA em situações e ambientes do cotidiano, ajudando na elaboração de tarefas através de jogos que estimulam o paciente a atingirem as metas.

Conclusão

Portanto, conclui-se que a introdução da realidade virtual ainda é algo novo, mas que apresenta benefícios, ajudando a melhorar o desenvolvimento neuropsicomotor, principalmente nas interações sociais dos indivíduos diagnosticados com TEA.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Transtorno Do Espectro do Autismo, Realidade Virtual