Dados do Trabalho
Título do trabalho
Comparação da qualidade de vida em pacientes dialíticos
Introdução
A doença renal crônica é definida pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, como perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Pacientes que apresentam disfunções renais, quando atingir níveis inferiores a 15 ml//min/1.73m2, são diagnosticados como portadores da doença renal crônica, sendo encaminhados para o tratamento com hemodiálise. Mesmo sendo o tratamento mais indicado, pode comprometer a qualidade de vida deste grupo de pacientes.
Objetivo
Comparar a qualidade de vida dos pacientes que realizam hemodiálise, através do um questionário de qualidade de vida.
Metologia
Trata-se de uma pesquisa exploratória, do tipo quantitativa, sob o número do parecer: 5.700.203. Realizada no Hospital da região metropolitana de Curitiba/PR, no setor de nefrologia. Os fatores de inclusão foram pacientes que realizam hemodiálise, de ambos os gêneros com faixa etária entre de 18 a 90 anos, conscientes, orientados e colaborativos, excluindo pacientes com hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus descompensada. Realizado a avaliação da qualidade de vida com o questionário Short Form 36.
Resultados
Foram avaliados 33 pacientes, os quais 27% são do sexo masculino. Sendo realizado o tratamento até um ano ou mais, com prevalência de faixa etária >61 anos. Dentro os domínios do questionário Short Form 36, com exceção do aspecto social, apresentaram dados relevantes nos pacientes com mais de um ano de hemodiálise, destacando a capacidade funcional (46,8±28,6), e o aspectos social (69,0±28,7) em ambas com p=0,004. Clinicamente as limitações do aspecto físico com escore em torno de 21,7 pontos, nos pacientes com mais de um ano de tratamento.
Discussão
Devido ao tratamento com hemodiálise, os pacientes apresentam comprometimento muscular, fraqueza e mal-estar, levando a um comprometimento na capacitada funcional e física, influenciando na interação social deste paciente, bem como a idade, sendo um fato negativo, devido a redução contínua e progressiva do controle de manutenção da homeostase, que em conjunto com a patologia vai reduzir o desempenho nos domínios citados. Ainda sobre o tempo de tratamento, os pacientes que estão a mais tempo apresentam comprometimento quanto aspecto funcional, físico e social quando comparados com pacientes que estão a pouco tempo no tratamento com hemodiálise.
Conclusão
Os pacientes em tratamento em tempo avançado estão mais adaptados as limitações e a rotina de tratamento na hemodiálise, diminuindo de forma expressiva a convivência social e a execução de suas atividades laborais. Sendo a relação de tempo diretamente proporcional a qualidade de vida nos domínios capacidade funcional, limitação do aspecto físico e aspectos sociais.
Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)
Insuficiência renal. Hemodiálise. Qualidade de vida.
Área
Relato de caso / estudo de caso
Categoria
Saúde Pública
Instituições
Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil) - Paraná - Brasil
Autores
ANDRIELLY PORTELA DA ROCHA VAZ IMROTH, SARA ALESSA DOS SANTOS, SILVIA APARECIDA FERREIRA PERUZZO