Dados do Trabalho


Título do trabalho

ANALISE ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E DORES OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇAO CIVIL

Introdução

Introdução: A indústria da construção civil é destaque entre os setores da economia nacional e é um dos que mais necessita de mão de obra, e no trabalho terceirizado na construção civil, há um ambiente insalubre, ausência de estrutura para atendimento das necessidades básicas dos operadores, inadequação e ausência de manutenção em equipamentos e a não utilização de equipamento de proteção individual (EPIs).

Objetivo

O objetivo deste estudo é comparar a qualidade de vida de trabalhadores da construção civil e as dores osteomusculares associado a atividade laboral e propor formas de melhorar as condições trabalhistas destes indivíduos e da empresa.

Metologia

Trata-se de um estudo epidemiológico analítico observacional, do tipo transversal, de abordagem quantitativa, com amostragem por conveniência.

Resultados

o estudo contemplou o uso dos questionários QNSO e SF-36 associado à avaliação dos trabalhadores da construção civil, sendo constatada diferença estatisticamente significativa com maior prevalência de dor nas regiões de coluna lombar, seguindo por coluna dorsal, pescoço e joelhos, indicando uma qualidade de vida mais elevada no grupo que não apresentou dor/desconforto.

Discussão

Silva Júnior. J. C. L.(2005) e Barbosa. M. A. P (2012), destacam que a construção é marcada por um processo de trabalho altamente desgastante, em geral formado por mão de obra abundante, mal paga e com baixo grau de instrução. O grande número de riscos ocupacionais, como o trabalho em grandes alturas, manejo de máquinas, equipamentos e ferramentas perfurocortantes, instalações elétricas, uso de veículos automotores, posturas antiergonômicas como a elevação de objetos pesados, além de estresse devido a transitoriedade e a alta rotatividade são razões apontadas para a ocorrência de problemas de saúde na construção civil, ocasionando riscos ocupacionais aos trabalhadores e acidentes. O tempo de serviço também é um fator desencadeante das lesões e dores oriundas da jornada de trabalho, Barbosa. R.E.C.; Assunção. A.Á e Araújo. T.M. (2012), explicam que os fatores biomecânicos, como levantamento de peso e manutenção de posturas inadequadas, pega inadequada quando associado aos elementos da organização do trabalho como frequência elevada e tempo de exposição ao longo da jornada de trabalho, elevam de forma expressiva o risco ergonômico e, por conseguinte de aparecimento de sintomas dolorosos e diminuição da capacidade funcional.

Conclusão

A qualidade de vida quando comparada a índice de lesões/dor nos trabalhadores da construção civil, apresentam um índice desfavorável a esse perfil de indivíduos. A ergonomia pode funcionar como um elo entre produtividade, qualidade e segurança. Preservar a saúde de forma geral destes indivíduos através de políticas públicas eficientes beneficiam o coletivo e mantem o equilíbrio entre as partes.

Palavras-chave (de 3 a 10 palavras-chave)

Transtornos Traumáticos Cumulativos, Lesões, Qualidade de Vida, Saúde do Homem.

Área

Estudo transversal (ou seccional)

Instituições

FSG - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

JOSE DAVI OLTRAMARI, ALINE PASA SAIBE