X Congresso Mineiro de Clínica Médica e VI Congresso Mineiro de Medicina de Urgência e Emergência

Dados do Trabalho


Título

PREVALENCIA DE PARASITOSES NO CEAE JEQUITINHONHA E CORRELAÇAO COM CONSUMO DE AGUA TRATADA FILTRADA

Fundamentação/Introdução

As parasitoses representam as doenças mais prevalentes na atualidade, 50% da população mundial segundo a OMS. No Brasil,representa um importante problema de saúde pública. Contribuem para maior parasitismo: condições precárias de higiene pessoal e ambiental, falta de saneamento básico, desconhecimento sobre medidas preventivas. Neste estudo, abordamos como medida preventiva o uso da água tratada filtrada para consumo.

Objetivos

Avaliar a prevalência de parasitoses entre usuários do CEAE, conscientizar sobre higienização básica e uso de água tratada filtrada,relacionar o uso da água sem tratamento/filtração e prevalência de parasitoses e prescrever tratamento medicamentoso aos infectados.

Delineamento e Métodos

Estudo transversal, realizado no ambulatório de Cardiologia, período abril a junho/2018.Os usuários eram entrevistados sobre o uso da água tratada filtrada e se possuíam filtro em domicílio, divididos por gênero e separados em grupos: grupo I (possuíam filtro e usavam apenas água tratada filtrada),grupo II (possuíam filtro e não usavam água tratada filtrada),grupo III (não possuíam filtro e não usavam água tratada filtrada), sendo solicitado exame parasitológico de fezes (método Hoffman) para todos os grupos.No retorno à consulta, os EPFs foram avaliados e os pacientes devidamente tratados

Resultados

Avaliados 149 pacientes, idade média 59 anos, predominando sexo feminino 64,4%.Entre os homens, 40,3% fizeram parte do grupo I, 50% do grupo II e 9,6% do grupo III.Entre as mulheres, o grupo I 51%, do grupo II 39,5% e 9,3% do grupo III. Com relação aos EPFs sexo masculino por grupos: grupo I 38% resultado negativo e 61,9% detectados de 1 a 2 parasitas. Grupo II 73% detectados de 1 a 2 e 26,9% 03 ou+, no grupo III 100% 1 a 2 parasitas. Em relação aos EPFs sexo feminino: grupo I 38,7% resultado negativo, 59,1% 1 a 2 parasitas e 2% 03 ou +.Grupo II 2,6% resultado negativo,65,7% 1 a 2 e 35,5% 3 ou + enquanto no grupo III, 77,7% 1 a 2 parasitas e 22,2% 3 ou +.

Conclusões/Considerações Finais

As espécies mais frequentes foram:A. histolytica 37,5%,áscaris 28,1%,giárdia 21,8%,Schistosoma 6,2%,T. trichiura 1,5%,enterobius 1,5%,estrongilóide 1,5% e ancilóstomo 1,5%. Monoparasitismo teve prevalência de 42,9%, bi 24,1% e poli em 9,3%,predominando sexo feminino em todos os casos.A prevalência de helmintos foi de 34,6% e de protozoários foi 65,3%.Os grupos que utilizavam água sem filtração ou tratamento mostraram positividade de 98,9% para ao menos um parasita,confirmando necessidade de educação em saúde acerca do tema em todos níveis de atenção

Palavras Chaves

Prevalência, parasitoses, água tratada

Área

Clínica Médica

Autores

CRISTIANE ASSIS MOTTA, CASSIA LUANA DE FARIA CASTRO, DAIANE SANTOS FIGUEIREDO, JULIA ASSIS MOTTA, LUAN RODRIGUES SANTOS, MARCO POLO ASSIS MOTTA, MORGANA PINTO MOTA ROQUE, TERESA RAQUEL PEREIRA CUNHA